quinta-feira, 30 de outubro de 2008


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parque no Uganda tem uma nova familía de Gorilas

Uma nova família de Gorilas de montanha, uma das espécies mais ameaçadas do mundo, está pronta para começar a interagir com turistas.
Lillian Nsubuga da Uganda Wildlife Authority disse: "Existe uma família de 13 indivíduos que tem vindo a ser habituada aos seres humanos".

Os especialistas começaram por acostumar a família, liderada pelo dorso-prateado Nduhura, em Outubro de 2006, quando uma das já habituadas famílias começou a dar sinais de se mover para junto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

A família do dorso-prateado Nduhura completou o processo de habituação que demorou dois anos, permitindo que este grupo suporte, dentro de um certo limite, a presença humana, até ao dia que o outro grupo cruza-se a fronteira. "O timing foi realmente perfeito," disse Hsubuga.

Os primatas em perigo de extinção trazem visitantes de todo o mundo até à floresta impenetrável do Uganda por um preço de 500 doláres americanos e são uma pedra angular da industria do turismo no Uganda.

Existem cerca de 350 gorilas de montanha a viverem no Uganda, metade da população mundial. A outra metade habita o Parque de Virunga, situado na RDC e no Ruanda.

"A população está estabilizada e pode aumentar," acrescentou Nsubuga. "Já para a população da RD do Congo, não posso ser tão optimista."

A instabilidade e violência no leste do Congo, tal como a cultura de comer carne de primatas e a caça furtiva, ameaçam as famílias de gorilas que vivem do outro lado da fronteira. Alguns indivíduos foram assassinados recentemente.

O percurso desde Kampala, capital do Uganda, até à floresta impenetrável de Bwindi, onde vive toda a população de gorilas de montanha, leva cerca de 13 horas.

Uma vez na floresta, os touristas podem caminhar horas por trilhos acidentados à procura de uma família. Depois de encontrada podem despender uma hora interagindo com os primatas.

"Demasiada comunicação com os humanos não é bom para estas populações," disse Nsubuga.

Actualmente, existem quatro famílias no Uganda que estão habituadas ao contacto com os seres humanos.


Publicada dia 3 de Outubro na AFP

Notícia original: http://afp.google.com/article/ALeqM5hYK8ugeIVyvS-qHrsdvvy6jmy5fQ

domingo, 26 de outubro de 2008

Documentários na TV

Segunda, dia 27 de Outubro
»07:00 - Resgate de Chimpanzés - Ep. 6«
Repetição às 12h50



Segunda, dia 27 de Outubro
»08:00 - Monkey Business«
Repetição às 08H00 e às 13h00 durante a semana toda, até sexta dia 31
»08:30 - Monkey Business«
Repetição às 08H30 e às 13h30 durante a semana toda, até sexta dia 31


Domingo, dia 2 de Novembro
»21:00 - Diário de Orangotangos - Ep.1«

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Western Lowland Gorillas

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Chimpanzé adopta duas crias de Tigre

A chimpanzé Anjna brinca com o tigre de apenas três semanas de idade, Mitra, que foi separado da sua progenitora após o furação.
Foto: barcroftpacific.com

Eles podem não ser do mesmo sangue mas o tigre Mitra, foi adoptado por uma chimpanzé...a sua mãe menos provável!

Mitra e o seu irmão Shiva, foram separados da mãe durante o furacão Hanna nos EUA, no mês passado.

Agora, os dois tigres brancos, com três semanas de idade, encontraram o conforto nos braços de uma chimpanzé chamada Anjna.

No estado selvagem estas duas espécies seriam improváveis companheiros, mas na segurança do Instituto das Espécies das mais raras e em maior Risco de Extinção, na Carolina do Sul, o chimpanzé e o tigre formaram um vínculo raro.

"Ela age como se fosse a mãe verdadeira deles," disse o Dr. Bhagavan Antle fundador do santuário de tigres (TIGERS). O santuário onde os tigres viviam foi apanhado pelo furação, por isso tiveram de mover os animais para casa. As crias foram separadas da mãe para sua própria segurança.

As crias foram então para o centro de animais recém-nascidos, China York, que conta com a ajuda de uma assistente muito especial, Anjna, uma chimpanzé que, desde que nasceu ajuda o centro nos cuidados e no crescimento das crias órfãs.

"Anjna, antes desta nova tarefa ajudou na criação de quatro leões, e eles eram inseparáveis. Ela é uma óptima assistente", disse o Dr. Antle.

O TIGERS é uma organização que trabalha na promoção da conservação da vida selvagem.

Publicada dia 13 de Outubro no The Daily Telegraph

Notícia original: http://www.news.com.au/dailytelegraph/story/0,,24485132-5001021,00.html


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nova Espécie em Vias de Extinção

Um kipunji salta de um ramo para o outro uma floresta na Tanzania.
Esta descoberta classificou a espécie como "criticamente em risco de extinção" em Agosto de 2008.
Uma publicação de Julho contou apenas 1.117 indivíduos desta espécie, considerada a mais rara em África.
Descoberta em 2005, Rungwecebus kipunji foi primeiramente considerada como um tipo de mangabey e mais tarde identificada como o primeiro género de macaco encontrado desde 1923.
Foto por Tim Davenport/Wildlife Conservation Society


Uma descoberta recente reportou que uma espécie de macaco africano pode-se extinguir brevemente.

O estudo feito por investigadores da Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS) sobre a espécie de macaco "three-foot-tall" descoberto na Tanzânia, revelou que existem apenas 1,117 indivíduos.

O Rungwecebus kipunji foi listado como espécie "criticamente em perigo de extinção" - a classificação mais elevada antes da extinção - pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em resposta ao trabalho desenvolvido pela WCS.

"Sem dúvida, eles são agora a espécie de macaco mais rara em África, e eu imaginava que existiam muito poucos em números reduzidos," disse Tim Davenport, director da WCS na Tanzânia, que lidera uma das duas equipas de investigadores que separadamente identificaram a espécie em 2005.

Davenport ajudou a IUCN a avaliar o status da conservação do kipunji.


Novo Género

Davenport disse que as ameaças principais para o kipunji são os caçadores e a desflorestação ilegal nos planaltos a sul da Tanzania e nas montanhas Udzungwa, que vão até aos 2400 metros de altitude.

Como adultos, os macacos cinzentos-acastanhados de pêlo comprido pesam cerca de 18 gramas e emitem um som unico "honk-bark", assim designados porque o som parece "um ganso seguido de um cão", disse Davenport.

Originalmente, os cientistas pensaram que o macaco era uma nova espécie de mangabey, mas em 2006 a análise do DNA revelou que esta espécie pertencia a um novo género de primatas, designado por Rungwecebus - é o primeiro género descoberto em Àfrica desde 1923.

Patricia Wright, primatologista da Universidade de Nova Iorque Stony Brook, disse: "Se realmente se trata de um novo género, depois de salvarmos a espécie este feito torna-se muito mais importante."

Este primata poderá desaparecer nos próximos 20 ou 50 anos se não for preservado, disse Wright.


Contando cada Indivíduo

O estudo da WCS - publicado em Julho no journal Oryx - foi o resultado de mais de 2.800 horas de trabalho de campo.

Davenport disse que os census estimam as populações através de amostragens e extrapolação estatística.

"O que decidimos fazer implicou um pouco mais de tempo...na verdade, nós tentamos contar cada individuo...foi um estudo um pouco invulgar."

20 investigadores levaram 6 meses para seguir os movimentos de 34 grupos de kipunji, usando um sistema de GPS. Cada grupo tinha entre 30 a 36 indivíduos.

A equipa encontrou os macacos a viverem em duas regiões remotas, numa área de 17.7 kilometros quadrados, o que explica o porquê de esta espécie ter iludido os cientistas por tanto tempo.

Os investigadores disseram também que a população reduzida e tímida, também contribuiu para a obscuridade desta espécie.

Publicada dia 4 de Agosto de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Documentários na TV


Segunda, dia 13 de Outubro
»07:00 - África Extrema: Gorilas de Udzungwa «


Sexta, dia 17 de Outubro
»15:00 - Diário de Orangotangos - Ep. 3«


Sábado, dia 18 de Outubro
»0:00 - Diário de Orangotangos«
Repetição às 07:00

»15:00 - Primos: Os Gorilas«



Domingo, dia 19 de Outubro

»20:00 - Assassinos de Gorilas«
Repetição dia 20 às 00:15, 10:20, 13:40 e às 17:50

»21:00 - Dian Fossey na Montanha dos Gorilas«
Repetição dia 20 às 01:10, 11:10 e às 14:30, 18:45

domingo, 12 de outubro de 2008

Oportunidades de Emprego - Outubro 2008

Primate Behavior and Ecology Belize Field School, New Mexico State University
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Research Technician, HHMI/Stanford University
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Volunteer field assistant needed immediately - White-faced capuchins, Costa Rica, Valerie Schoof, Graduate student, Tulane University
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Field Assistants: Tufted Capuchin Monkey at Iguazú Falls Argentina, Andrea Green
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Primate Behavior & Ecology in Costa Rica, TREE Field Studies
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Clinical Veterinarian - Alice, Texas, SNBL USA, Ltd.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gorila Ocidental – Western Lowland Gorilla

Superfamília Hominidae; Familia Hominidae

Gorilla gorilla gorilla


Características distintivas

O topo da cabeça do gorila ocidental é castanho. O resto do corpo é castanho e cinzento. Os machos adultos possuem uma crista sagital alargada e o dorso possui uma cor prateada que se estende desde a alcatra até às coxas.







Os gorilas possuem pês que têm a capacidade de agarrar objectos.
















Um jovem gorila em cima do dorso da sua progenitora.




Características Físicas

cabeça e comprimento do corpo: Fêmeas 1500mm; Machos 1700mm

peso: Fêmeas 71.5 kg; Machos 169.5kg.

índice intermembranal*: 115.6.

peso cerebral do adulto: 505.9g. Capacidade Cranial: Machos 535 cu cm; Fêmeas 460 cu cm Comprimento do pénis 30mm


Habitat

Floresta densa primária e secundária, terras baixas pantanosas e floresta montanhosa até aos 3050m.




Dieta

Fruta, 67%;

sementes, folhas, caules e medula, 17%;

presas animais (incluindo térmitas, lagartas e outras larvas de insectos), 3%.

Estes gorilas são frugívoros sazonais, comem frutas durante a estação húmida e alimentam-se mais de ervas e cascas durante a estação seca. Esta espécie come partes de pelo menos 97 espécies de plantas. Comem térmitas todos os dias. A dieta contém níveis elevados de fenóis e taninos**, mas os alcalóides e as frutas gordas são evitadas. Frutas doces e medula são preferenciais, tal como folhas ricas em proteínas e cascas. A dieta é muito semelhante à dos chimpanzés, mas estes gorilas comem frutos maiores, folhas mais maturas e caules.


História de Vida
(me=meses)(d=dias)(a=anos)

Desmame: 52me

Maturidade Sexual: Fêmeas, 78me ; Machos, 120me

Ciclo Estral: 32d(25-42)

Gestação: 256d

Idade ao 1º nascimento: 108-132me

Intervalo entre nascimentos: 48me

Longevidade: 50a


Locomoção


Quadrúpede, desloca-se sobre os nós dos dedos das mãos; trepador; posição bípede limitada; suspensivo (8%). Os machos ficam perto de um tronco de uma árvore ou de vários ramos e distribuem o seu peso.




Os gorilas caminham sobre os nós dos
dedos das mãos e não sobre as palmas das mãos.




Estrutura Social

Os grupos são constituídos por um macho para várias fêmeas. Grupos maiores podem ter 2 machos de dorso prateado com as suas fêmeas e a sua prole.

Emigração: Tanto os machos como as fêmeas emigram. Os machos podem viajar com outros machos ou então permanecem sozinhos. As fêmeas juntam-se a outros grupos.

Tamanho do grupo: 3-21.

Extensão do território: 800-1800ha.

Tamanho do território de dia: 2300m.


Comportamento

Diurno e terrestre; trepador arbóreo. Os gorilas ocidentais trepam mais que os gorilas de montanha. Nesta espécie, a exibição de bater no peito é um aviso que pode resultar num grito de aviso ou no arremesso de vegetação. Os machos solitários descansam mais que os machos que andam em grupos e estendem a procura de fruta durante a estação húmida. Durante a estação seca os machos passam a maior parte do tempo no chão comendo ervas. As fêmeas alimentam-se nas arvores e comem mais folhas que os machos.

Acasalamento: Os gorilas acasalam dorso-ventralmente e ocasionalmente cara a cara.

Vocalizações: Vocalizações e o bater no peito são ouvidos mais pela manhã.

Local para pernoitar: Estes gorilas constroem um ninho novo todas as noites.


Os gorilas ocidentais machos possuem um crista sagital castanha.

* é um valor conseguido através da proporção do comprimento dos membros anteriores aos membros posteriores. Esta informação é importante para paleontólogos, que só podem fazer a inferência sobre o comportamento dos animais fósseis que encontram. Todos os primatas estão numa escala de 50 para 150. O índice intermembranar indica o tipo geral de locomoção.

** Taninos (do francês tanin) são polifenóis de origem vegetal, com pesos moleculares geralmente entre 500 e 3000. Eles inibem o ataque às plantas por herbívoros vertebrados ou invertebrados (diminuição da palatabilidade, dificuldades na digestão, produção de compostos tóxicos a partir da hidrólise dos taninos) e também por microorganismos patogênicos. O termo é largamente utilizado para designar qualquer grande composto polifenólico contendo suficientes grupos hidroxila e outros (como carboxila) para poder formar complexos fortes com proteínas e outras macromoléculas. São geralmente divididos em dois tipos: hidrolisáveis e condensados (protoantocianidinas).

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Fonte bibliográfica e fotográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.Fonte bibliográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.



#005

sábado, 4 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mais de 100.000 Gorilas descobertos no Congo


Na zona de clareira da floresta avistam-se muitos
Gorilas ocidentais procurando comida.

Uma estimativa de 125.000 Gorilas do Ocidente (Gorilla gorilla gorilla) vivem na África equatorial, isto duplica o número de indivíduos que desta espécie rara em vias de extinção.


"É bastante surpreendente", reportou Hugo Rainey à CNN, um dos pesquisadores, que conduziu a pesquisa para a norte-americana Wildlife Conservation Society.

O último censo sobre esta espécie, realizou-se durante a década de 1980, estimava que existiam apenas 100.000 gorilas a nível mundial. Desde então, os pesquisadores estimadaram que os números tinham sido reduzidos para metade.


Distribuição do Gorila do Ocidente Gorilla gorilla gorilla.

Esta espécie vive em forestas tropicais de muitos países africanos, incluido a República do Congo, onde foram recentemente descobertos 125.000 primatas.

-Notícia na CNN-

Publicada dia 6 de Agosto de 2008

Notícia original ttp://edition.cnn.com/2008/WORLD/africa/08/05/congo.gorillas/index.html#cnnSTCText

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Lóris Delgado

Super-família Loroidea; Família Loridae
Loris tardigradus

Características distintivas
A coloração desta espécie varia com as subespécies: cinzento, castanho ou avermelhado, com ou sem uma risca dorsal.


Características físicas
cabeça e comprimento do corpo: 180-260mm.
comprimento da cauda: 4-7mm.
peso: 102-285g.
índice intermembranal**: 93.
peso cerebral do adulto: 6.7g.


Habitat
Floresta húmida tropical, matas secas, pântanos e zonas montanhosas até aos 1850m.



Dieta
Maioritariamente constituída por insectos. Também comem folhas, rebentos, frutas, flores, ovos e pequenos vertebrados. Os insectos são detectados pelo cheiro.

História de Vida
(me=meses)(d=dias)(a=anos)
Desmame: 5-6mo.
Ciclo Estral: 29-40d.
Gestação: 166-169d.
Idade ao 1º nascimento: 17-18me.
Intervalo entre nascimentos: 9.5me.
Longevidade: 15a.

Os acasalamentos ocorrem em Abril – Maio e Outubro – Novembro.
Os nascimentos ocorrem na primavera (1 ou 2 loris) mas em cativeiro ocorrem ao longo do ano. Os loris têm dois pares de glândulas mamárias. Na fase estral a genitália fica avermelhada e inchada. Os bebés estão agarrados ao pêlo da mãe. Estes nascem com sucesso pela cabeça ou pela culatra. A mãe não ajuda o bebé lori na amamentação. A placenta é ingerida.


Locomoção
Quadrúpede, trepador.

Estrutura Social
Procuram alimentos sozinhos. Por vezes, os adultos podem procurar alimento aos pares.
Tamanho do grupo: 2-4 indivíduos dormem juntos.
Extenção do território: 1ha
Tamanho do território à noite: NA*


Comportamento
Nocturno e Arbóreo. Ocasionalmente, esta espécie, vem até ao chão. Se são ameaçados estes conseguem mover-se rapidamente. Descansam enrolados, formando uma bola. Em cativeiro, as mães cuidam dos seus bebés e dos outros também. Estas respondem às vocalizações dos loris bebés.


Acasalamento: A fêmea usa a urina como marca antes do acasalamento. Existem várias cópulas, 6 em 2 horas. Cada uma dura entre 2 a 17 minutos. Durante a cópula a fêmea esta suspensa num ramo pelos 4 membros.
Marcas odoríferas: O território é marcado por urina. Se forem ameaçados os loris olham fixamente para o alvo, rosnam e produzem um odor desagradável através da sua glândula braquial.
Vocalizações: Esta espécie não possui nenhuma vocalização de alarme. A vocalização territorial é um apito dado maioritariamente pelos machos.

Local para pernoitar: As arvores ocas não são usadas.


* não atribuído.
** é um valor conseguido através da proporção do comprimento dos membros anteriores aos membros posteriores. Esta informação é importante para paleontólogos, que só podem fazer a inferência sobre o comportamento dos animais fósseis que encontram. Todos os primatas estão numa escala de 50 para 150. O índice intermembranar indica o tipo geral de locomoção.

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Fonte bibliográfica e fotográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.Fonte bibliográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.


#004

terça-feira, 23 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ofertas de Emprego - Setembro 2008

Research Program Manager I, Wisconsin National Primate Research Center
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1329
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Junior Faculty Position, Harvard University
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1326
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Laboratory Technician, Wake Forest University Health Sciences
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Research Associate - Small Animal, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1324
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Research Associate - Non Human Primate, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1323
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Employee-in-Training Research Associate, Wisconsin National Primate Research Center
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1322
---------------------------------------------------------------------------------------
Field Assistants: Behavioral Ecology of Phayre's Leaf Monkeys, Andreas Koenig - Stony Brook University
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Field Research Assistant: Social effects of translocation in threatened Ecuadorian mantled howlers, University of Texas at San Antonio
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1320
---------------------------------------------------------------------------------------
Research Assistant: Howling Monkeys in Tabasco, Mexico, Washington University in St. Louis, Dept. of Anthropology
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Chimpanzee volunteer, Stichting AAP
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1317
---------------------------------------------------------------------------------------
research assistant, Max-Planck-Institute for Evol. Anthropology
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Postdoctoral Fellow in Visual Neuroscience, Medical College of Georgia
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1315
---------------------------------------------------------------------------------------
Operations Manager, Duke University Lemur Center
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Volunteer Field Assistant: Titi Monkey Behavior in Santa Cruz, Bolivia, State University of New York, Oneonta
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1312
---------------------------------------------------------------------------------------
Regional Biocontainment Laboratory Support Services Manager, University of Pittsburgh
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Primate Behavior and Conservation Field Course in Costa Rica, StateUniversity of New York, Oneonta
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1309
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Gorilla Rehabilitation Manager, The Dian Fossey Gorilla Fund International
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1311
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Field assistant (volunteer), Mary Blair, Ph.D. Candidate at ColumbiaUniversity

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Planeta Terra - The Planet Earth

O Blog Macacologia apresenta uma nova secçao...filmes (a maioria em inglês) sobre primatas.

O blog tem recebido algumas visitas de paises de lingua inglesa, e não só...sendo assim mais informação pode ser visualizada em inglês, para além das notícias.

Este primeiro video é dedicado ao nosso planeta e à espectacular vida que o habita.

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The blog Macacologia presents a new section...Movies, the most of them in English, about primates.

Recently the blog had some visitors from English countries speakers. So, now we have more information in English, in addition to the news section.

This first video is dedicated to our planet and the spectacular life that inhabits it...enjoy!

domingo, 31 de agosto de 2008

Hominídeo com 7 milhões de anos


CHICAGO (AFP)- Caçadores de fósseis franceses conseguiram definir a idade dos Toumai, que remarca para o humano mais antigo alguma vez descoberto, entre 6.8 e 7.2 milhões de anos.

O fóssil foi descoberto no deserto de Chadian em 2001 e desenrolou-se um intenso debate sobre se o crânio quase completo, pedaços de ossos da mandíbula e dentes pertenciam ou não a um dos nossos ancestrais.

Críticos disseram que o Crânio do Toumai era demasiado achatado para pertencer a um hominídeo – que não têm a capacidade cerebral que dá primazia aos seres humanos – e o tamanho pequeno indica uma criatura com não mais de 120 centímetros de altura, cerca do tamanho de um chimpanzé quando anda.

Resumindo, eles disseram que, o Toumai não deveria ter sido baptizado pelo investigador francês Michel Brunet como hominídeo honorífico, Sahelanthropus tchadensis – quando apenas era um vulgar macaco.

Os que suportam que o Toumai era uma hominídeo dizem que, usando reconstruções 3D por computador consegue-se visualizar diferenças claras entre a estrutura do crânio do Toumai, gorilas e chimpanzés e indica que o Toumai conseguia deslocar-se em dois pés, algo que os primatas mais próximos não conseguem fazer.

Se o Toumai for realmente um humano, isto significa que a história da evolução separa-se entre os grandes primatas e os humanos, ocorrendo mais cedo do que se pensa actualmente.

E definir esta idade é a chave para redesenhar o mapa da evolução.

Brunet escreveu num estudo que foi publicado na edição de Março da Proceedings of the National Academy of Sciences. “Os dados radiocronológicos relativos ao Sahelanthropus tchadensis … é uma importante pedra para estabelecer as primeiras fases da evolução dos hominídeos e para novas calibrações dos relógios moleculares,”

“Assim, o Sahelanthropus tchadensis testemunha que a última divergência entre os chimpanzés e os seres humanos não é, certamente, muito mais recente do que à 8 milhões de anos.”

Provavelmente o Toumai viveu “muito próximo do tempo que surgiu esta divergência, contrária à improvável - explicação provocativa – que recentemente sugere uma possível hibridação na linhagem humanos-chimpanzés inferior a 6,3 milhões de anos.”

Se os Toumai – o nome significa “esperança de vida” no idioma local Goran – for aceite como ser humano, as implicações são grandes.

Os fósseis foram encontrados a oeste do Great Rift Valley. Se este ainda é visto como o lar do início da humanidade, implica que o início dos hominídeos começou muito mais cedo do que se pensava anteriormente. Esta descoberta também implica que os hominídeos evoluíram rapidamente a partir dos macacos após eles se separarem de um ancestral comum primata.

Os hominídeos são considerados os precursores dos anatomicamente modernos humanos, que entraram em cena há cerca de 200.000 anos atrás.

Ainda não é clara, porém, é exactamente a linha de genealogia destas pequenas criaturas parecidas com os macacos, que aumentam o potencial da inteligência dos actuais Homo sapiens.
Publicada dia 27 de Fevereiro de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008


terça-feira, 22 de julho de 2008

Nova Espécie descoberta em Madagáscar

Número de espécies de lémures-rato aumenta para 16

Créditos: Dr. Blanchard Randrianambinina

Foto gentilmente cedida por Sonja von Brethorst; Stiftung Tierärztliche Hochschule Hannover


O grupo de trabalho da University Lecture Dr. Ute Radespiel do Instituto de Zoologia da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, Fundação (TiHo), juntamente com o grupo de cientistas e estudantes da organização GERP (Groupe d`Etude et de Recherche sur les Primates de Madagascar), descreveram uma espécie de primata que até agora não se conhecia. Os resultados foram publicados na página do American Journal of Primatology (http://www.interscience.wiley.com/ajp, dia 14 de Julho).

Uma vez que o projecto está a ser apoiado pela Fundação MacArthur dos E.U.A., a nova espécie foi baptizada com o nome da Fundação.

A nova espécie de lémure-rato adquiriu o nome de Lémure-Rato de MacArthur, Microcebus macarthurii. Estes animais vivem na Madagáscar Oriental, nas florestas tropicais densas da região de Makira. Esta espécie foi descoberta enquanto o grupo de cientistas inventariava a fauna da região.

Eles suspeitam que a distribuição desta nova espécie seja muito pequena, devido aos grandes rios e à cordilheira de montanhas que atravessa a zona – estas barreiras naturais podem limitar a dispersão da espécie.

Após a descoberta foram retiradas pequenas amostras de tecido dos animais, que posteriormente foram caracterizadas pelo grupo de trabalho do PD Dr. Ute Radespiel no Instituto de Zoologia de TiHo, e comparadas às sequências genéticas das outras 15 espécies de lémure-rato já conhecidas.

Quando comparada com as outras espécies, esta nova espécie não difere apenas geneticamente mas também no tamanho do corpo, tal como o lémure-rato de Mittermeier, que ocorre simpatricamente com esta espécie na mesma região.

Depois destas descobertas, a região de Makira é caracterizada como uma das zonas de Madagáscar com a fauna mais rica em lémures.

Segundo a University Senior Lecture Radespiel - “Este centro excepcional de biodiversidade está em risco. Tal como ocorre em outras regiões de Madagáscar, a desflorestação, agricultura, caça e a extracção de recurso minerais, representam uma enorme ameaça para as florestas remanescentes e para os seus habitantes. São necessárias actividades de conservação para garantir a sobrevivência, a longo prazo, destes animais”.


Publicada dia 14 de Julho de 2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ofertas de Emprego - Julho 2008

Field assistant for long term study of capuchin social relationships, UCLA
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1257
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Senior Animal Technician (Night Technician), UT M. D. Anderson Cancer Center, Department of Veterinary Sciences - Bastrop, Texas
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1259
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Census Technician, Charles River
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1260
----------------------------------------------------------------------------
Field AssistantVocal Communication in wild western gorillas, Roberta Salmi
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1263
----------------------------------------------------------------------------
Animal Technician, UT M. D. Anderson Cancer Center , Departmtnet of Veterinary Sciences - Bastrop, Texas
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1258
----------------------------------------------------------------------------
Lemur Venture intern, Azafady
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1264
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Intern- Primate Caregiver, Center for Great Apes
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1267
----------------------------------------------------------------------------
Project Manager, Wild Chimpanzee Foundation
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1265
----------------------------------------------------------------------------
Post-Doctoral Fellow: Interdisciplinary Approaches to the Evolutionary Origins of the Human Mind, The George Washington University
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1266
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Primate Caregiver, Center for Great Apes
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1268
----------------------------------------------------------------------------
Clinical Veterinarian, Alpha Genesis, Inc.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1269
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Supervisory Veterinarian, Wa National Primate Reseach Center, University of Washington
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1270

Evolução dos lémures poderá esclarecer sobre a dos humanos


Nova análise genética estima, quando e como o ramo dos lémures, da família dos primatas, se separou do da espécie humana. (Créditos: Duke IGSP)


Depois de analisarem amostras de DNA de mais de 200 lémures e parentes próximos, os investigadores do Duke Institute for Genome Sciences & Policy (IGSP) e do Duke Lemur Center, têm agora uma visão mais clara da árvore evolutiva deste grupo de primatas.

Encontramos na natureza, apenas na ilha de Madagáscar, na costa do sudoeste litoral de África, os lémures e os seus parentes próximos, os lóris, que representam uma linhagem irmã de todos os outros primatas. Isto faz com que os lémures sejam a chave para percebermos o que nos distingue, e o que distingue todos os outros primatas de todos os outros animais – segundo Julie Horvath, investigadora pos-doc no IGSP.

Horvath, que trabalha no laboratório do director Huntington Willard do IGSP, disse “Se encontrarmos um traço ou uma característica partilhada entre os lémures e os outros primatas, isso pode-nos dizer o que é ou não específico e quando é que surgiu esse traço.”

Os investigadores desenvolveram um novo “kit filogenómico” que irá desempenhar um papel importante ao nível da conservação de espécies criticamente ameaçadas, ajudando a definir o número de espécies existentes – segundo David Weisrock, investigador pos-doc que trabalha com a directora do Duke Lemur Center, Anne Yoder.

Os cientistas descobrem relações evolutivas entre as espécies baseando-se em semelhanças e diferenças dos códigos genéticos. O aumento de genomas completamente sequenciados para os grupos evolutivos mais relevantes, permitiu resolver relações filogenéticas entre espécies que antes tinham sido consideradas ingovernáveis.

Segundo Horvath, as relações evolutivas, com a excepção dos humanos e dos chimpanzés, entre outros símios, macacos, e prosímios têm permanecido muito incompletas.

Para descobrir onde é que os lémures de Madagáscar se encaixam na história evolutiva, primeiro a equipa do IGSP e do Duke Center necessitava de desenvolver instrumentos para poderem comparar sequências de DNA de várias espécies de lémures a uma outra, e estas às sequências de outros primatas incluindo o homem.

Os investigadores identificaram cadeias das sequências de DNA comuns entre os genomas de humano, lémure-de-cauda-anelada e do lémure-rato. Estas sequências conservadas serviram como iniciadores (primers), permitindo que as sequências das várias espécies de primatas fossem comparadas.

Esta análise confirmou que o primeiro ramo a divergir do resto dos lémures, 66 milhões de anos atrás, foi o aye-aye – um primata nocturno que bate com os dedos nas árvores para ouvir os insectos dentro dos troncos, uma versão do pica-pau de Madagáscar.

Os cientistas também resolveram as relações filogenéticas entre espécies dentro das restantes quatro linhagens evolutivas, que inclui um diversificado elenco de personagens: o sifaka, têm este nome devido ao som que fazem “shee-Fak”; o lémure-desportivo, que é estritamente nocturno; o lémure-rato, o menor de todos os primatas existentes; e muitos chamados “verdadeiros lémures”, incluindo o lémur-preto-de-olhos-azuis e o lémur-de-cauda-anelada, que pode ser frequentemente encontrado em jardins zoológicos.

“Aplicando este dados ao problema, temos certeza absoluta, para além de qualquer dúvida estatística, que toda a matriz de lémures descendeu de um único ancestral comum”, disse Yoder, observando que os primatas representam 20 % de todas as espécies de primatas e vivem em menos de 1 % de toda a superfície da terra. Ela destaca ainda a importância de Madagáscar como um berço para a biodiversidade.

Este estudo estabelece bases para futuras investigações em lémures ou outros primatas. Os métodos que o grupo desenvolveu para este estudo também podem ser aplicados na compreensão de relações evolutivas de outros grupos de animais, onde as sequências genómicas são difíceis de obter.

Publicada dia 27 de Fevereiro de 2008

Notícia original: http://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080225213413.htm

terça-feira, 1 de julho de 2008

Documentários na TV


Quinta, dia 3 de Julho
» 15:00 - Coisas De Macacos: Episódio 1 «
Repetição às 23:00 e dia 4 às 06:00.


» 15:30 - Coisas De Macacos: Episódio 2 «
Repetição às 23:30 e dia 4 às 06:30.



Terça, dia 1 de Julho
» 09:30 - Dian Fossey Na Montanha Dos Gorilas «
Repetição dia 2 às 02:00.


» 22:00 - Caçadores De Babuínos «


Quarta, dia 2 de Julho
» 00:15 - O Predador E A Presa: Babuínos «


Sábado, dia 5 de Julho
» 17:50 - Caçadores De Babuínos «




Sábado, dia 5 de Julho
» 12:00 - Nosso Mundo: Orangutan Diaries «

sábado, 21 de junho de 2008


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Best Photo Awards by National Geographic - Primates








Agradecimentos: amiga e colega Maria Pina, pelo e-mail informativo.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vacina para o Vírus Ébola com Sucesso em Primatas

Uma das mais mortíferas doenças do mundo, causada pelo vírus Ébola, pode finalmente ser prevenida graças a investigadores do Canadá e dos E.U.A., que testaram várias vacinas contra o Ébola em primatas e estão agora à procura de adaptar esta aos humanos.

O Dr. Anthony Sanchez, do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças em Atlanta, Georgia apresentou uma visão geral da vacina que foi desenvolvida, em 31 de Março de 2008, no 162º Encontro da Sociedade de Microbiologia Geral.
“A ameaça biológica imposta pelo vírus Ébola não pode ser ignorada. Cada vez mais ocorrem surtos desta doença mortal. Com as viagens de avião pelo mundo e o turismo, o vírus pode ser transportado para e de regiões mais remotas, tendo um grande potencial como uma arma de bioterrorismo” diz o Dr. Sanchez. “Necessitamos desesperadamente de uma vacina preventiva.”
Até agora foram registados cerca de 1500 casos de febre hemorrágica em humanos provocada por Ébola. A doença surge subitamente e os sintomas incluindo febre, dores de cabeça, dores de garganta, fraqueza, dores musculares, diarreia, vómitos e dores de estômago. Também podem ocorrer sintomas como, erupções cutâneas, olhos vermelhos e hemorragias.
A febre hemorrágica causada por Ébola pode atingir uma taxa de mortalidade de 90% em humanos.

Produzir e testar uma vacina contra este vírus perigoso é um desafio muito grande para os cientistas. Um factor significativo que atrasa o desenvolvimento da vacina, é que existe um número muito limitado de instalações e de pessoas preparadas e autorizadas para conduzir a investigação.
“O vírus Ébola é uma ameaça de nível 4, tal como outros vírus de febres hemorrágicas”, diz o Dr. Sanchez. “Assim como as dificuldades que se tem em arranjar a equipa certa e instalações para testar vacinas para vírus como Ébola, Marburg e Lassa, que têm sido difíceis de produzir porque as vacinas convencionais (com vírus desactivados) não accionam uma resposta dos anticorpos no sangue. Para estes vírus precisamos de obter uma resposta mediada por células, que envolve que o nosso corpo produza células T killer, eliminando os vírus imediatamente, em vez de uma resposta imunitária comum, mais demorada e menos eficiente. “
Os investigadores usaram algumas técnicas de DNA recombinante, que permitiu accionar a resposta mediada por células e produziram uma vacina que é eficiente para os primatas não-humanos. Uma das vacinas candidatas esta prestes a ser testada em pessoas pela primeira vez, depois de ter entrado em testes clínicos de Fase 1 no Outono de 2006.
"A infecção causada pelo vírus Ébola pode ser letal mas os macacos raramente sobrevivem à infecção e têm sido muito úteis como animal modelo. Os testes para esta vacina foram feitos em primatas não humanos e os resultados foram evidentes e permitiram desenvolver vacinas preventivas”, diz Dr. Sanchez. “Testes em humanos com sucesso significam que poderemos vacinar pessoas que trabalham durante um surto de febre hemorrágica por Ébola, ajudando-nos a proteger as suas vidas e a controlar a dispersão da doença.”
A equipa dos E.U.A. espera que as descobertas dos seus estudos providenciem conhecimentos que irão melhorar ou acelerar o desenvolvimento futuro de vacinas para outros vírus causadores de febres hemorrágicas, como o vírus Marburg, e agentes como o HIV e o vírus Influenza, causador da gripe das aves.


Publicada dia 31 de Março de 2008

Fotos: (De cima para baixo)
1) Electron micrograph of Ebola Zaire virus. This is the first photo ever taken,on 10/13/1976 by Dr. F.A. Murphy, now at UC Davis, then at CDC. Diagnostic specimen in cell culture at 160,000 x magnification. [brettrussell.com]
2) Dispersão de Ébola em África. Créditos: Brown University


Ofertas de Emprego - Junho 2008

Research Assistant, Disney's Animal Kingdom
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1223
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Penelope Bodry-Sanders & Mackarness Goode Animal Husbandry Internship, Lemur Conservation Foundation
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1222
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Research Associate - Non Human Primate, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1218
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Veterinary Technician, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1219
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Research Associate - Non Human Primate, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1216
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Veterinary Technician, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1217
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Environmental Enrichment Associate I, SNBL USA, Ltd.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1220
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Research Scientist I - CNS Department, Roche Palo Alto LLC
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1221
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Two volunteer western lowland gorilla and agile mangabey (Cercocebus agilis) field assistant, Dzanga Sangha Protected Areas
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1215
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Field Director, Gunung Palung Orangutan Conservation Program
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1227
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Limited Term Assistant Professor, University of West Georgia
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1228
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Zoo Keeper - Primates, Houston Zoo, Inc.
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1225
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Research Assistant, Columbia University
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1229
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Research Assistant, Michale E. Keeling Center for Comparative Medicine and Research
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1231
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Baboon Behaviour and Physiology Field Assistant, George WashingtonUniversity
http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1213