Créditos: Dr. Blanchard Randrianambinina
O grupo de trabalho da University Lecture Dr. Ute Radespiel do Instituto de Zoologia da Universidade de Medicina Veterinária de Hannover, Fundação (TiHo), juntamente com o grupo de cientistas e estudantes da organização GERP (Groupe d`Etude et de Recherche sur les Primates de Madagascar), descreveram uma espécie de primata que até agora não se conhecia. Os resultados foram publicados na página do American Journal of Primatology (http://www.interscience.wiley.com/ajp, dia 14 de Julho).
Uma vez que o projecto está a ser apoiado pela Fundação MacArthur dos E.U.A., a nova espécie foi baptizada com o nome da Fundação.
A nova espécie de lémure-rato adquiriu o nome de Lémure-Rato de MacArthur, Microcebus macarthurii. Estes animais vivem na Madagáscar Oriental, nas florestas tropicais densas da região de Makira. Esta espécie foi descoberta enquanto o grupo de cientistas inventariava a fauna da região.
Eles suspeitam que a distribuição desta nova espécie seja muito pequena, devido aos grandes rios e à cordilheira de montanhas que atravessa a zona – estas barreiras naturais podem limitar a dispersão da espécie.
Após a descoberta foram retiradas pequenas amostras de tecido dos animais, que posteriormente foram caracterizadas pelo grupo de trabalho do PD Dr. Ute Radespiel no Instituto de Zoologia de TiHo, e comparadas às sequências genéticas das outras 15 espécies de lémure-rato já conhecidas.
Quando comparada com as outras espécies, esta nova espécie não difere apenas geneticamente mas também no tamanho do corpo, tal como o lémure-rato de Mittermeier, que ocorre simpatricamente com esta espécie na mesma região.
Depois destas descobertas, a região de Makira é caracterizada como uma das zonas de Madagáscar com a fauna mais rica em lémures.
Segundo a University Senior Lecture Radespiel - “Este centro excepcional de biodiversidade está em risco. Tal como ocorre em outras regiões de Madagáscar, a desflorestação, agricultura, caça e a extracção de recurso minerais, representam uma enorme ameaça para as florestas remanescentes e para os seus habitantes. São necessárias actividades de conservação para garantir a sobrevivência, a longo prazo, destes animais”.
Segundo a University Senior Lecture Radespiel - “Este centro excepcional de biodiversidade está em risco. Tal como ocorre em outras regiões de Madagáscar, a desflorestação, agricultura, caça e a extracção de recurso minerais, representam uma enorme ameaça para as florestas remanescentes e para os seus habitantes. São necessárias actividades de conservação para garantir a sobrevivência, a longo prazo, destes animais”.
Publicada dia 14 de Julho de 2008
Notícia original: http://idw-online.de/pages/de/news270623
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