O Parque Nacional de Kahuzi-Biega albergou em termpos cerca de oito mil gorilas-da-planície-oriental, a maior concentração destes raros primatas. A guerra civil da República Democrática do Congo, iniciada em 1998, apanhou num fogo cruzado os gorilas e os guardas do parque que os protegiam. A caça furtiva pela carne e por dinheiro, combinada com a fragmentação do habitat, reduziu 70% da população total de gorilas-da-planície-oriental. Alguns guardas foram feridos, raptados e assassinados, e até as suas famílias foram alvo de facções armadas que continuam a percorrer a região quatro anos após o fim oficial da guerra. Por fim, os combates diminuíram e os guardas começaram a fazer um levantamento mais concreto dos gorilas sobreviventes.
Um raro gorila-da-planície-oriental na Leste do Congo
As notícias procedentes do parque são animadoras: o mais recente censo encontrou 170 gorilas, mais do que os 130 identificados em 2000. Os guardas começaram também a aventurar-se pelas zonas mais baixas do parque para tentar contar o que deve ser o maior grupo de sobreviventes. Continua a ser um trabalho perigoso, diz Carlos Schuler-Deschryver, investigador ao serviço de uma organização alemã que ajuda a financiar o parque. "Todos os dias há ataques contra guardas." - Karen E. Lange
Fonte das imagem: http://veja.abril.com.br/180899/imagens/internacional1.gif ; http://ngenespanol.com/wp-content/uploads/2007/10/dic06vidasalvajeart.thumbnail.jpg
in National Geographic Portugal, Maio 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário