quinta-feira, 30 de outubro de 2008


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parque no Uganda tem uma nova familía de Gorilas

Uma nova família de Gorilas de montanha, uma das espécies mais ameaçadas do mundo, está pronta para começar a interagir com turistas.
Lillian Nsubuga da Uganda Wildlife Authority disse: "Existe uma família de 13 indivíduos que tem vindo a ser habituada aos seres humanos".

Os especialistas começaram por acostumar a família, liderada pelo dorso-prateado Nduhura, em Outubro de 2006, quando uma das já habituadas famílias começou a dar sinais de se mover para junto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).

A família do dorso-prateado Nduhura completou o processo de habituação que demorou dois anos, permitindo que este grupo suporte, dentro de um certo limite, a presença humana, até ao dia que o outro grupo cruza-se a fronteira. "O timing foi realmente perfeito," disse Hsubuga.

Os primatas em perigo de extinção trazem visitantes de todo o mundo até à floresta impenetrável do Uganda por um preço de 500 doláres americanos e são uma pedra angular da industria do turismo no Uganda.

Existem cerca de 350 gorilas de montanha a viverem no Uganda, metade da população mundial. A outra metade habita o Parque de Virunga, situado na RDC e no Ruanda.

"A população está estabilizada e pode aumentar," acrescentou Nsubuga. "Já para a população da RD do Congo, não posso ser tão optimista."

A instabilidade e violência no leste do Congo, tal como a cultura de comer carne de primatas e a caça furtiva, ameaçam as famílias de gorilas que vivem do outro lado da fronteira. Alguns indivíduos foram assassinados recentemente.

O percurso desde Kampala, capital do Uganda, até à floresta impenetrável de Bwindi, onde vive toda a população de gorilas de montanha, leva cerca de 13 horas.

Uma vez na floresta, os touristas podem caminhar horas por trilhos acidentados à procura de uma família. Depois de encontrada podem despender uma hora interagindo com os primatas.

"Demasiada comunicação com os humanos não é bom para estas populações," disse Nsubuga.

Actualmente, existem quatro famílias no Uganda que estão habituadas ao contacto com os seres humanos.


Publicada dia 3 de Outubro na AFP

Notícia original: http://afp.google.com/article/ALeqM5hYK8ugeIVyvS-qHrsdvvy6jmy5fQ

domingo, 26 de outubro de 2008

Documentários na TV

Segunda, dia 27 de Outubro
»07:00 - Resgate de Chimpanzés - Ep. 6«
Repetição às 12h50



Segunda, dia 27 de Outubro
»08:00 - Monkey Business«
Repetição às 08H00 e às 13h00 durante a semana toda, até sexta dia 31
»08:30 - Monkey Business«
Repetição às 08H30 e às 13h30 durante a semana toda, até sexta dia 31


Domingo, dia 2 de Novembro
»21:00 - Diário de Orangotangos - Ep.1«

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Western Lowland Gorillas

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Chimpanzé adopta duas crias de Tigre

A chimpanzé Anjna brinca com o tigre de apenas três semanas de idade, Mitra, que foi separado da sua progenitora após o furação.
Foto: barcroftpacific.com

Eles podem não ser do mesmo sangue mas o tigre Mitra, foi adoptado por uma chimpanzé...a sua mãe menos provável!

Mitra e o seu irmão Shiva, foram separados da mãe durante o furacão Hanna nos EUA, no mês passado.

Agora, os dois tigres brancos, com três semanas de idade, encontraram o conforto nos braços de uma chimpanzé chamada Anjna.

No estado selvagem estas duas espécies seriam improváveis companheiros, mas na segurança do Instituto das Espécies das mais raras e em maior Risco de Extinção, na Carolina do Sul, o chimpanzé e o tigre formaram um vínculo raro.

"Ela age como se fosse a mãe verdadeira deles," disse o Dr. Bhagavan Antle fundador do santuário de tigres (TIGERS). O santuário onde os tigres viviam foi apanhado pelo furação, por isso tiveram de mover os animais para casa. As crias foram separadas da mãe para sua própria segurança.

As crias foram então para o centro de animais recém-nascidos, China York, que conta com a ajuda de uma assistente muito especial, Anjna, uma chimpanzé que, desde que nasceu ajuda o centro nos cuidados e no crescimento das crias órfãs.

"Anjna, antes desta nova tarefa ajudou na criação de quatro leões, e eles eram inseparáveis. Ela é uma óptima assistente", disse o Dr. Antle.

O TIGERS é uma organização que trabalha na promoção da conservação da vida selvagem.

Publicada dia 13 de Outubro no The Daily Telegraph

Notícia original: http://www.news.com.au/dailytelegraph/story/0,,24485132-5001021,00.html


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nova Espécie em Vias de Extinção

Um kipunji salta de um ramo para o outro uma floresta na Tanzania.
Esta descoberta classificou a espécie como "criticamente em risco de extinção" em Agosto de 2008.
Uma publicação de Julho contou apenas 1.117 indivíduos desta espécie, considerada a mais rara em África.
Descoberta em 2005, Rungwecebus kipunji foi primeiramente considerada como um tipo de mangabey e mais tarde identificada como o primeiro género de macaco encontrado desde 1923.
Foto por Tim Davenport/Wildlife Conservation Society


Uma descoberta recente reportou que uma espécie de macaco africano pode-se extinguir brevemente.

O estudo feito por investigadores da Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS) sobre a espécie de macaco "three-foot-tall" descoberto na Tanzânia, revelou que existem apenas 1,117 indivíduos.

O Rungwecebus kipunji foi listado como espécie "criticamente em perigo de extinção" - a classificação mais elevada antes da extinção - pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em resposta ao trabalho desenvolvido pela WCS.

"Sem dúvida, eles são agora a espécie de macaco mais rara em África, e eu imaginava que existiam muito poucos em números reduzidos," disse Tim Davenport, director da WCS na Tanzânia, que lidera uma das duas equipas de investigadores que separadamente identificaram a espécie em 2005.

Davenport ajudou a IUCN a avaliar o status da conservação do kipunji.


Novo Género

Davenport disse que as ameaças principais para o kipunji são os caçadores e a desflorestação ilegal nos planaltos a sul da Tanzania e nas montanhas Udzungwa, que vão até aos 2400 metros de altitude.

Como adultos, os macacos cinzentos-acastanhados de pêlo comprido pesam cerca de 18 gramas e emitem um som unico "honk-bark", assim designados porque o som parece "um ganso seguido de um cão", disse Davenport.

Originalmente, os cientistas pensaram que o macaco era uma nova espécie de mangabey, mas em 2006 a análise do DNA revelou que esta espécie pertencia a um novo género de primatas, designado por Rungwecebus - é o primeiro género descoberto em Àfrica desde 1923.

Patricia Wright, primatologista da Universidade de Nova Iorque Stony Brook, disse: "Se realmente se trata de um novo género, depois de salvarmos a espécie este feito torna-se muito mais importante."

Este primata poderá desaparecer nos próximos 20 ou 50 anos se não for preservado, disse Wright.


Contando cada Indivíduo

O estudo da WCS - publicado em Julho no journal Oryx - foi o resultado de mais de 2.800 horas de trabalho de campo.

Davenport disse que os census estimam as populações através de amostragens e extrapolação estatística.

"O que decidimos fazer implicou um pouco mais de tempo...na verdade, nós tentamos contar cada individuo...foi um estudo um pouco invulgar."

20 investigadores levaram 6 meses para seguir os movimentos de 34 grupos de kipunji, usando um sistema de GPS. Cada grupo tinha entre 30 a 36 indivíduos.

A equipa encontrou os macacos a viverem em duas regiões remotas, numa área de 17.7 kilometros quadrados, o que explica o porquê de esta espécie ter iludido os cientistas por tanto tempo.

Os investigadores disseram também que a população reduzida e tímida, também contribuiu para a obscuridade desta espécie.

Publicada dia 4 de Agosto de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Documentários na TV


Segunda, dia 13 de Outubro
»07:00 - África Extrema: Gorilas de Udzungwa «


Sexta, dia 17 de Outubro
»15:00 - Diário de Orangotangos - Ep. 3«


Sábado, dia 18 de Outubro
»0:00 - Diário de Orangotangos«
Repetição às 07:00

»15:00 - Primos: Os Gorilas«



Domingo, dia 19 de Outubro

»20:00 - Assassinos de Gorilas«
Repetição dia 20 às 00:15, 10:20, 13:40 e às 17:50

»21:00 - Dian Fossey na Montanha dos Gorilas«
Repetição dia 20 às 01:10, 11:10 e às 14:30, 18:45

domingo, 12 de outubro de 2008

Oportunidades de Emprego - Outubro 2008

Primate Behavior and Ecology Belize Field School, New Mexico State University
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Research Technician, HHMI/Stanford University
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Volunteer field assistant needed immediately - White-faced capuchins, Costa Rica, Valerie Schoof, Graduate student, Tulane University
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Field Assistants: Tufted Capuchin Monkey at Iguazú Falls Argentina, Andrea Green
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Primate Behavior & Ecology in Costa Rica, TREE Field Studies
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Clinical Veterinarian - Alice, Texas, SNBL USA, Ltd.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Gorila Ocidental – Western Lowland Gorilla

Superfamília Hominidae; Familia Hominidae

Gorilla gorilla gorilla


Características distintivas

O topo da cabeça do gorila ocidental é castanho. O resto do corpo é castanho e cinzento. Os machos adultos possuem uma crista sagital alargada e o dorso possui uma cor prateada que se estende desde a alcatra até às coxas.







Os gorilas possuem pês que têm a capacidade de agarrar objectos.
















Um jovem gorila em cima do dorso da sua progenitora.




Características Físicas

cabeça e comprimento do corpo: Fêmeas 1500mm; Machos 1700mm

peso: Fêmeas 71.5 kg; Machos 169.5kg.

índice intermembranal*: 115.6.

peso cerebral do adulto: 505.9g. Capacidade Cranial: Machos 535 cu cm; Fêmeas 460 cu cm Comprimento do pénis 30mm


Habitat

Floresta densa primária e secundária, terras baixas pantanosas e floresta montanhosa até aos 3050m.




Dieta

Fruta, 67%;

sementes, folhas, caules e medula, 17%;

presas animais (incluindo térmitas, lagartas e outras larvas de insectos), 3%.

Estes gorilas são frugívoros sazonais, comem frutas durante a estação húmida e alimentam-se mais de ervas e cascas durante a estação seca. Esta espécie come partes de pelo menos 97 espécies de plantas. Comem térmitas todos os dias. A dieta contém níveis elevados de fenóis e taninos**, mas os alcalóides e as frutas gordas são evitadas. Frutas doces e medula são preferenciais, tal como folhas ricas em proteínas e cascas. A dieta é muito semelhante à dos chimpanzés, mas estes gorilas comem frutos maiores, folhas mais maturas e caules.


História de Vida
(me=meses)(d=dias)(a=anos)

Desmame: 52me

Maturidade Sexual: Fêmeas, 78me ; Machos, 120me

Ciclo Estral: 32d(25-42)

Gestação: 256d

Idade ao 1º nascimento: 108-132me

Intervalo entre nascimentos: 48me

Longevidade: 50a


Locomoção


Quadrúpede, desloca-se sobre os nós dos dedos das mãos; trepador; posição bípede limitada; suspensivo (8%). Os machos ficam perto de um tronco de uma árvore ou de vários ramos e distribuem o seu peso.




Os gorilas caminham sobre os nós dos
dedos das mãos e não sobre as palmas das mãos.




Estrutura Social

Os grupos são constituídos por um macho para várias fêmeas. Grupos maiores podem ter 2 machos de dorso prateado com as suas fêmeas e a sua prole.

Emigração: Tanto os machos como as fêmeas emigram. Os machos podem viajar com outros machos ou então permanecem sozinhos. As fêmeas juntam-se a outros grupos.

Tamanho do grupo: 3-21.

Extensão do território: 800-1800ha.

Tamanho do território de dia: 2300m.


Comportamento

Diurno e terrestre; trepador arbóreo. Os gorilas ocidentais trepam mais que os gorilas de montanha. Nesta espécie, a exibição de bater no peito é um aviso que pode resultar num grito de aviso ou no arremesso de vegetação. Os machos solitários descansam mais que os machos que andam em grupos e estendem a procura de fruta durante a estação húmida. Durante a estação seca os machos passam a maior parte do tempo no chão comendo ervas. As fêmeas alimentam-se nas arvores e comem mais folhas que os machos.

Acasalamento: Os gorilas acasalam dorso-ventralmente e ocasionalmente cara a cara.

Vocalizações: Vocalizações e o bater no peito são ouvidos mais pela manhã.

Local para pernoitar: Estes gorilas constroem um ninho novo todas as noites.


Os gorilas ocidentais machos possuem um crista sagital castanha.

* é um valor conseguido através da proporção do comprimento dos membros anteriores aos membros posteriores. Esta informação é importante para paleontólogos, que só podem fazer a inferência sobre o comportamento dos animais fósseis que encontram. Todos os primatas estão numa escala de 50 para 150. O índice intermembranar indica o tipo geral de locomoção.

** Taninos (do francês tanin) são polifenóis de origem vegetal, com pesos moleculares geralmente entre 500 e 3000. Eles inibem o ataque às plantas por herbívoros vertebrados ou invertebrados (diminuição da palatabilidade, dificuldades na digestão, produção de compostos tóxicos a partir da hidrólise dos taninos) e também por microorganismos patogênicos. O termo é largamente utilizado para designar qualquer grande composto polifenólico contendo suficientes grupos hidroxila e outros (como carboxila) para poder formar complexos fortes com proteínas e outras macromoléculas. São geralmente divididos em dois tipos: hidrolisáveis e condensados (protoantocianidinas).

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Fonte bibliográfica e fotográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.Fonte bibliográfica: ROWE, Noel; The Pictoral Guide to the Living Primates; Pogonias Press; 1996; Charlestown, Rhode Island, USA.



#005

sábado, 4 de outubro de 2008