segunda-feira, 22 de junho de 2009

Aye-aye faz história no Zoo de Denver


O recém-nascido é examinado pela equipa do Zoo de Denver.


Este pequenote não ganharia nenhum concurso de beleza, a não ser que a beleza estivesse no olho do observador. Mas o aye-aye bébé, uma espécie de primata ameaçada de extinção, apenas encontrada no estado selvagem em Madagáscar, fez história no Zoo de Denver.
Este foi o segundo nascimento de um aye aye num Zoo da América do Norte.

De acordo com a National Geographic Society, que publicou estudos sobre espécies raras de animais de Madagáscar, os aye-ayes podem não ser parecidos com primatas, mas estão relacionados com chimpanzés, gorilas, orangutangos e humanos.

O nascimento resulta de um plano da Associação de Zoo's e Aquários que visa a sobrevivência das espécies.

Os aye-ayes são os maiores primatas nocturnos, pensando cerca de 2,8 kg. Esta espécie é única, possui uma familia própria designada Daubentoniidae.

"Os aye-ayes são únicos e não se parecem com mais nenhum outro animal. O seu corpo de macaco, cauda de esquilo, olhos grandes e dedos alongados, fazem deles animais facilmente distintos de outros primatas," de acordo com o zoo de Denver.

Eles usam os seus longos e curvados digítos médios, que podem ser três vezes maiores que os outros, para tirar insectos dos buracos dos troncos de árvores.

A Conservation Union classifica-os como animais ameaçados devido à perda de habitat, relacionada com a desflorestação em Madagáscar e devido à caça furtiva.

Alguns nativos de Madagáscar acreditam que eles são um mau agouro, e que vendo um destes indivíduos é um indicador que algum aldeão vai morrer.
A superstição diz que a única forma para evitar a morte é matar o aye-aye. Contudo, Madagáscar adoptou leis que proibem a sua morte.

O Zoo de São Francisco na Califórnia é o outro único Zoo da América do Norte a ter aye-ayes em cativeiro.

Incluindo os aye-ayes do Centro Duke Lemur, existem apenas 25 aye-ayes na América do Norte.

Os aye-ayes vivem nas florestas tropicais húmidas e evitam descer das árvores e vir ao chão. Como são animais nocturnos, eles passam os dias enrolados num ninho em forma de bola feito de folhas e ramos. Os ninhos são esferas fechadas com uma única entrada situado em ramos maiores de árvores grandes. Estes animais vivem cerca de 20 anos em cativeiro.


Salem, mãe do aye-aye recém nascido, disfruta de uma cana de açucar no Zoo de Denver.

Publicado dia 7 de Maio de 2009, por Howard Pankratz, The Denver Post

Créditos Fotográficos - Dave Parsons, The Denver Zoo

Notícia original: http://www.denverpost.com/headlines/ci_12317643

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Populações de Chimpanzés decrescem 90%

As populações de chimpanzés continuam a decrescer em África.

Um nova sondagem revelou que, em Cote D'Ivoire, as populações decresceram de uma estimativa de 8.000 a 12.000 indivíduos para uns assustadores 800 a 1200 indivíduos, um decréscimo que ocorreu em menos de 20 anos.

O mais preocupante acerca de esta nova sondagem é que, supostamente, Cote d'Ivoire é um "paraíso" para chimpanzés no Oeste Africano. O relatório diz também que outras nações do oeste africano verificam um decréscimo nas populações de chimpanzés.

Os investigadores dizem que a razão principal é pelo aumento da população humana em Cote d'Ivoire. Desde 1990 que a população humana cresceu 50%. Isto levou ao aumento da caça e desflorestação, actividades que têm impacto directo tanto nos chimpanzés como no seu habitat.

"O habitat desapareceu, e todas as áreas protegidas foram invadidas por pessoas", disse Genevieve Campbell, à National Geographic, autor desta sondagem.

Em 1960 foi estimado que a população de chimpanzés em Cote d'Ivoire era de 100.000. indivíduos.


Chimpanzés em Cote d'Ivoire
Créditos: primatology.net

Publicado dia 6 de Maio de 2009; Jeremy Hance; Mongabay.com

terça-feira, 9 de junho de 2009

Oportunidades de Emprego - Junho 2009

09-022 Techncial Position - SNPRC, Southwest Foundation for BiomedicalResearch
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Field assistants in research project on baboon cognition in South Africa,Rahel Noser, Research Group Cognitive Ethology, German Primate Center
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Technical Assistant - SNPRC - ABSL3, Southwest Foundation for BiomedicalResearch
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Medical Research Technician, Tulane National Primate Research Center
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Experienced Animal Carer department Primates m/f, Stichting AAP
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Field Assistant: Male competition and cooperation in Barbary macaques inMorocco, University of Göttingen
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Pathology Technician - SNPRC, Southwest Foundation for Biomedical Research
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Golden Lion Tamarin Conservation Program Internship, Zoo Atlanta
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Facility Veterinarian, Worldwide Primates, Inc.
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Funded PhD Studentships, University of Portsmouth
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Field Assistants: Behavioral Ecology of Phayre's Leaf Monkeys, AndreasKoenig - Stony Brook University
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Postdoc modelling primate social evolution, Courant Research Center for the Evolution of Social Behavior, University of Göttingen, Germany
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Lecturer in Ecology and Evolutionary Biology, Rice University
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GIS Intern, Bonobo Conservation Inititative
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Field assistant for Lepilemur sahamalazensis in Madagascar, Bristol Zoo Gardens