segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ofertas de Emprego - Julho 2008

Field assistant for long term study of capuchin social relationships, UCLA
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Senior Animal Technician (Night Technician), UT M. D. Anderson Cancer Center, Department of Veterinary Sciences - Bastrop, Texas
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Census Technician, Charles River
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Field AssistantVocal Communication in wild western gorillas, Roberta Salmi
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Animal Technician, UT M. D. Anderson Cancer Center , Departmtnet of Veterinary Sciences - Bastrop, Texas
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Lemur Venture intern, Azafady
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Intern- Primate Caregiver, Center for Great Apes
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Project Manager, Wild Chimpanzee Foundation
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Post-Doctoral Fellow: Interdisciplinary Approaches to the Evolutionary Origins of the Human Mind, The George Washington University
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Primate Caregiver, Center for Great Apes
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Clinical Veterinarian, Alpha Genesis, Inc.
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Supervisory Veterinarian, Wa National Primate Reseach Center, University of Washington
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Evolução dos lémures poderá esclarecer sobre a dos humanos


Nova análise genética estima, quando e como o ramo dos lémures, da família dos primatas, se separou do da espécie humana. (Créditos: Duke IGSP)


Depois de analisarem amostras de DNA de mais de 200 lémures e parentes próximos, os investigadores do Duke Institute for Genome Sciences & Policy (IGSP) e do Duke Lemur Center, têm agora uma visão mais clara da árvore evolutiva deste grupo de primatas.

Encontramos na natureza, apenas na ilha de Madagáscar, na costa do sudoeste litoral de África, os lémures e os seus parentes próximos, os lóris, que representam uma linhagem irmã de todos os outros primatas. Isto faz com que os lémures sejam a chave para percebermos o que nos distingue, e o que distingue todos os outros primatas de todos os outros animais – segundo Julie Horvath, investigadora pos-doc no IGSP.

Horvath, que trabalha no laboratório do director Huntington Willard do IGSP, disse “Se encontrarmos um traço ou uma característica partilhada entre os lémures e os outros primatas, isso pode-nos dizer o que é ou não específico e quando é que surgiu esse traço.”

Os investigadores desenvolveram um novo “kit filogenómico” que irá desempenhar um papel importante ao nível da conservação de espécies criticamente ameaçadas, ajudando a definir o número de espécies existentes – segundo David Weisrock, investigador pos-doc que trabalha com a directora do Duke Lemur Center, Anne Yoder.

Os cientistas descobrem relações evolutivas entre as espécies baseando-se em semelhanças e diferenças dos códigos genéticos. O aumento de genomas completamente sequenciados para os grupos evolutivos mais relevantes, permitiu resolver relações filogenéticas entre espécies que antes tinham sido consideradas ingovernáveis.

Segundo Horvath, as relações evolutivas, com a excepção dos humanos e dos chimpanzés, entre outros símios, macacos, e prosímios têm permanecido muito incompletas.

Para descobrir onde é que os lémures de Madagáscar se encaixam na história evolutiva, primeiro a equipa do IGSP e do Duke Center necessitava de desenvolver instrumentos para poderem comparar sequências de DNA de várias espécies de lémures a uma outra, e estas às sequências de outros primatas incluindo o homem.

Os investigadores identificaram cadeias das sequências de DNA comuns entre os genomas de humano, lémure-de-cauda-anelada e do lémure-rato. Estas sequências conservadas serviram como iniciadores (primers), permitindo que as sequências das várias espécies de primatas fossem comparadas.

Esta análise confirmou que o primeiro ramo a divergir do resto dos lémures, 66 milhões de anos atrás, foi o aye-aye – um primata nocturno que bate com os dedos nas árvores para ouvir os insectos dentro dos troncos, uma versão do pica-pau de Madagáscar.

Os cientistas também resolveram as relações filogenéticas entre espécies dentro das restantes quatro linhagens evolutivas, que inclui um diversificado elenco de personagens: o sifaka, têm este nome devido ao som que fazem “shee-Fak”; o lémure-desportivo, que é estritamente nocturno; o lémure-rato, o menor de todos os primatas existentes; e muitos chamados “verdadeiros lémures”, incluindo o lémur-preto-de-olhos-azuis e o lémur-de-cauda-anelada, que pode ser frequentemente encontrado em jardins zoológicos.

“Aplicando este dados ao problema, temos certeza absoluta, para além de qualquer dúvida estatística, que toda a matriz de lémures descendeu de um único ancestral comum”, disse Yoder, observando que os primatas representam 20 % de todas as espécies de primatas e vivem em menos de 1 % de toda a superfície da terra. Ela destaca ainda a importância de Madagáscar como um berço para a biodiversidade.

Este estudo estabelece bases para futuras investigações em lémures ou outros primatas. Os métodos que o grupo desenvolveu para este estudo também podem ser aplicados na compreensão de relações evolutivas de outros grupos de animais, onde as sequências genómicas são difíceis de obter.

Publicada dia 27 de Fevereiro de 2008

Notícia original: http://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080225213413.htm