quarta-feira, 4 de março de 2009

Assobio de orangotango surpreende ZOO

Bonnie, um orangotango de 32 anos do National Zoo em Washington DC, aprendeu a assobiar.

O tratador de Bonnie, Erin Stromberg, disse que este talento especial de Bonnie tem implicações nas ideias sobre a evolução da linguagem.

Os investigadores disseram que o novo comportamento de Bonnie vai contra a ideia de que os orangotangos têm um número fixo de sons, que são respostas involuntárias baseadas na emoção.

Publicado dia 26 de Fevereiro 2009, BBC News

Notícia original e VÍDEO: http://news.bbc.co.uk/2/hi/also_in_the_news/7912092.stm

Oportunidades de Emprego - Março 2009

Instructor, Broadreach Academic Treks
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International Intern / Volunteer Coordinator, Roots & Shoots Program of the Jane Goodall Institute
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Trustee, Sumatran Orangutan Society
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Primate Research Internship, Zoo Atlanta
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Research assistant for rhesus monkey research on Cayo Santiago, Puerto Rico, Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, Leipzig (Germany)http://pin.primate.wisc.edu/jobs/listings/1476
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Volunteer for multipurpose activities for the conservation of chimpanzees, Centre de Conservation pour Chimpanzés
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Golden Lion Tamarin Conservation Program Internship, Zoo Atlanta
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Chimpanzee Keeper/Enrichment, Wildlife Waystation
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Volunteer field assistant for chacma baboon research in South Africa, Baboon Research Unit - University of Cape Town
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Field assistant, Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology
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Volunteer Co-ordinator, Vervet Monkey Foundation
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Junior Specialist, University of California, Davis - Department of Psychiatry and Behavioral Sciences
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Community-based conservation volunteer, Yellow-tailed Woolly Monkey Project, Neotropical Primate Conservation
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Os macacos não se auto-reconhecem em frente a um espelho

Ao contrário dos chimpanzés, orangutangos e gorilas, os macacos não reconhecem a sua própria cara em frente ao espelho, segundo um novo estudo.

Segundo os investigadores, a falta de auto-reconhemimento nos gibões e em outros primatas menores, indica que a capacidade mental surgiu entre 14 e 18 milhões de anos atrás, quando a linhagem evolutiva se separou dos grandes primatas, reportou a New Scientist.

"Podemos especular sobre a mente de um ancestral comum sem mesmo olhar para um fóssil," disse Thomas Suddendorf, psicólogo na Universidade de Queensland, Australia, que liderou este estudo.

Estudos anteriores, sugeriram que os gibões não conseguem reconhecer o seu próprio rosto, mas esses estudos apenas experimentaram um pequeno número de animais de uma só espécie de gibão, disse Suddendorf.

Para por um ponto final na especulação, ele e a colega Emma Collier-Baker estudaram 17 gibões diferentes em cativeiro, pertencentes a três dos quatro géneros existentes.

A equipa de investigação testou o auto-reconhecimento, deixando em primeiro lugar os gibões lamber um saboroso bolo de gelo. Depois pintaram uma lista da mesma cor do bolo na cara dos macacos.

Depois de estarem apenas cinco horas à frente de um espelho grande, instalado no seu recinto, os gibões examinaram o reflexo e tocaram no vidro, não usando o vidro para inspeccionar a risca na cara , que à partida poderia oferecer um estímulo de auto-reconhecimento. Algumas vezes, eles tentavam tocar à volta do vidro para perceber se havia outro gibão.

Um dos macacos reparou na marca enquanto se coçava, mas não prestou mais atenção a esta depois de voltar para o vidro.

De acordo com Suddendorf, os macacos não têm uma ideia definida do que se parece com gelo na sua própria cara.

"Isto é um estudo bom e muito detalhado, mas confirma o que já sabiamos, que estes animais não se auto-reconhecem num espelho," disse Frans de Waal, primatologista no Centro de Primatas Yerkes e na Universidade de Atlanta, US.

O estudo foi publicado em Proceedings of the Royal Society B.



Publicado dia 26 de Fevereiro 2009; Hindustan Times - Life and Universe


Notícia original: http://www.hindustantimes.com/StoryPage/StoryPage.aspx?sectionName=HomePage&id=0f50707f-7870-44c0-a715-3c39f3a9ebfe&Headline=Apes+can't+recognise+own+faces+in+mirror

domingo, 1 de março de 2009

Proteína cerebral com potencial contra a doença de Alzheimer

Estudos recentes com animais modelos, descobriram uma proteína cerebral com potencial para abrandar ou parar a progressão da doença de Alzheimer.

O córtex cerebral entorrinal, que suporta a memória, produz normalmente um factor neurotrópico (BDNF); contudo, esta produção diminui com a presença da doença de Alzheimer. Quando os investigadores injectaram BDNF em animais de laboratório com lesões no córtex entorrinal ou que foram geneticamente modificados para terem sintomas da doença de Alzheimer, descobriram que esses animais desenvolveram memória e capacidades cognitivas e a degeneração e morte celular foi prevenida ou revertida.

"Os efeitos do BDNF são potentes! Quando administrámos BDNF nos circuitos de memória do cérebro, estávamos a estimular directamente a actividade e a prevenir a morte celular da doença subjacente." disse o Dr. Mark Tuszynski, professor de neurociências da Universidade da Califórnia, San Diego, Escola de Medicina.

Os animais que estavam a receber o tratamento - modelos trangénicos de ratos com a doença de Alzheimer, ratos idosos, com lesões induzidas no cortéx entorrinal, macacos rhesus idosos e macacos com lesões no cortéx entorrinal - também mostraram benefícios a longo prazo. Eles começaram a produzir mais BDNF por si próprios e a apresentarem mais sinais de desenvolvimento de células cerebrais e função neuronal, enquanto que os animais não tratados degeneravam mais. O hipocampo, o centro de processamento de memória a curto prazo, o qual é rapidamente degenerado pela doença de Alzheirmer, também mostrou ter alguma recuperação.

A equipa, cujas descobertas forma publicadas no dia 8 de Fevereiro de 2009 na Nature Medicine, conclui que, desde que o factor BDNF apareceu, seguro e efectivo, nos animais modelos, poderá ser uma esperança para o tratamento da doença de Alzheimer em humanos.

"Nesta série de estudos, nós mostrámos que o BDNF ataca as próprias células corticais, prevenindo a sua morte, estimulando a sua função e improvisando a aprendizagem e a memória," disse Tuszynski. " Deste modo, o tratamento por BDNF pode providenciar uma longa protecção por abrandar ou mesmo parar, a progressão da doença nas regiões corticais que recebem o tratamento."

Publicado dia 8 de Fevereiro na U.S. News

Notícia original: http://health.usnews.com/articles/health/healthday/2009/02/08/brain-protein-may-have-potential-against-alzheimers.html

Documentários na TV - de 01/03 a 08/03


Segunda, dia 02 de Março
»22:00 - Diário de Orangutandos - Episódio 1«
Repetição dia 03 às 05h00 e as 12h00.


Sábado, dia 07 de Março
»22:00 - BBC, Natureza do Mundo: Titus, O Rei dos Gorilas«




Segunda, dia 02 de Março
»16:10 - O Lado Sombrio dos Chimpanzés«
Repetição dia 3 às 03:30 e dia 07 às 05:20 e às 07:00.



Quinta, dia 05 de Março
»07:00 - Resgate de Chimpanzés: Episósio 1«
Repetição dia 5 às 12:50

»07:25 - Resgate de Chimpanzés: Episódio 2«
Repetição dia 05 às 13:15



Sexta, dia 06 de Março
»07:00 - Resgate de Chimpanzés: Episódio 3«
Repetição às 12:50.

»07:25 - Resgate de Chimpanzés: Episódio 4«
Repetição às 13:15.

»08:40 - Babuínos do Vale«
Repetição às 16:10 e dia 07 às 03:30 e às 07:00.